Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto ou Indireto?

Autores

  • Maria Elisabeth M. C. Andrade Faculdade de Ciências Contábeis Universidade Federal de Uberlândia
  • Denise Mendes da Silva Faculdade de Ciências Contábeis Universidade Federal de Uberlândia

Resumo

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar, com base na literatura, o poder informativo dos métodos direto e indireto na apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Para alcançar tal objetivo foi realizada uma revisão da literatura contábil internacional sobre o tema, sem a pretensão de esgotar o assunto ou determinar o método ideal. A principal contribuição deste estudo é fomentar o debate em âmbito nacional quanto ao mérito da elaboração e apresentação da DFC pelo método direto. A partir da análise realizada, verificou-se que há evidências de que o método direto é o mais útil para a apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa, com base na literatura internacional. Esse resultado vem ao encontro dos estudos realizados por Sabau (2012) e Hales e Orpurt (2013). Diante das evidências encontradas, entende-se que a flexibilização do método de apresentação da DFC deva ser amplamente debatida, pois pode ser recomendável que os órgãos normatizadores alterem a norma, de modo a prevalecer, apenas, a apresentação pelo método direto, o que pode aumentar a qualidade das informações contábeis divulgadas. Percebeu-se que, apesar de o FASB e o IASB incentivarem a utilização do método direto, não é frequente a apresentação da DFC por este método, com exceção de empresas da Austrália. Os preparadores reconhecem a utilidade do método direto, mas na prática, em sua maioria, adotam o método indireto, apesar das evidências de que os custos adicionais para elaborar a DFC pelo método direto não superam os benefícios.

Palavras chave: Demonstração dos Fluxos de Caixa. Método Direto. Método Indireto.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Elisabeth M. C. Andrade, Faculdade de Ciências Contábeis Universidade Federal de Uberlândia

Doutora em Ciências pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de São Paulo – FEA/USP (2015). Mestre em Ciências: área Controladoria e Contabilidade (2010) pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Professora Adjunta da Universidade Federal de Uberlândia (FACIC-UFU). Contato: Av. João Naves de Ávila, 2121, Santa Mônica, Uberlândia, MG, CEP: 38.408-100

Denise Mendes da Silva, Faculdade de Ciências Contábeis Universidade Federal de Uberlândia

Doutora em Controladoria e Contabilidade pela FEA-RP/USP (2016). Mestre em Contabilidade pela FEA-RP/USP (2006). Especialização (MBA) em Controladoria e Finanças pela FUNDACE FEA-RP/USP (2004). Graduação em Ciências Contábeis pela FACEF (2001). Professora da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia (FACIC-UFU). Contato: Av. João Naves de Ávila, 2121, Santa Mônica, Uberlândia, MG, CEP: 38.408-100. 

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2017-04-28

Como Citar

Andrade, M. E. M. C., & da Silva, D. M. (2017). Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto ou Indireto?. Revista Mineira De Contabilidade, 18(1), 5–14. Recuperado de https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/638

Edição

Seção

Artigos científicos: