Análise da relação entre gerenciamento do ciclo de vida de produtos e ecoeficiência

Authors

  • Davy Antônio da Silva
  • Marcia Athayde Matias

Abstract

Este artigo partiu da premissa de que, havendo um adequado gerenciamento do ciclo de vida dos produtos, a empresa possui mais oportunidades de avaliar, planejar e executar ações ambientalmente corretas que também sejam economicamente eficientes. Produtos obsoletos precisam ser descartados pelos usuários e a responsabilidade pelo tratamento desses produtos deve ser imputada às empresas que os produziram. Assim, se une a necessidade do gerenciamento do ciclo de vida dos produtos à obtenção e manutenção
de resultados ecoeficientes. Nesse sentido, o objetivo deste artigo foi o de analisar se empresas com ações negociadas em bolsa de valores realizam gerenciamento do ciclo de vida dos produtos, se nesse gerenciamento o descarte é considerado como uma fase do ciclo, e se há relação perceptível entre o gerenciamento do ciclo de vida e índices de ecoeficiência. O trabalho foi orientado por meio de pesquisa descritiva, delimitando-se pelo método quantitativo e qualitativo, o que possibilitou coletar dados relativos às suas demonstrações contábeis do exercício financeiro de 2010, considerando os valores referentes às vendas líquidas, Valor Econômico Agregado
(EVA), valor adicionado e os investimentos em meio ambiente. Os resultados encontrados demonstraram um valor de explicação das variáveis medido pelo coeficiente de determinação, visto que este número ficou em média igual a 23%. As conclusões indicaram que o gerenciamento do ciclo de vida dos produtos consegue explicar um percentual pequeno dos índices de ganho ecoeficientes.
Porém, promover outros estudos pode possibilitar encontrar uma maior relação de explicação entre as variáveis estudadas nesta pesquisa.

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Published

2016-01-27

How to Cite

Silva, D. A. da, & Matias, M. A. (2016). Análise da relação entre gerenciamento do ciclo de vida de produtos e ecoeficiência. Revista Mineira De Contabilidade, 3(47), 36–48. Retrieved from https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/255