Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto ou Indireto?
Resumo
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar, com base na literatura, o poder informativo dos métodos direto e indireto na apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Para alcançar tal objetivo foi realizada uma revisão da literatura contábil internacional sobre o tema, sem a pretensão de esgotar o assunto ou determinar o método ideal. A principal contribuição deste estudo é fomentar o debate em âmbito nacional quanto ao mérito da elaboração e apresentação da DFC pelo método direto. A partir da análise realizada, verificou-se que há evidências de que o método direto é o mais útil para a apresentação da Demonstração dos Fluxos de Caixa, com base na literatura internacional. Esse resultado vem ao encontro dos estudos realizados por Sabau (2012) e Hales e Orpurt (2013). Diante das evidências encontradas, entende-se que a flexibilização do método de apresentação da DFC deva ser amplamente debatida, pois pode ser recomendável que os órgãos normatizadores alterem a norma, de modo a prevalecer, apenas, a apresentação pelo método direto, o que pode aumentar a qualidade das informações contábeis divulgadas. Percebeu-se que, apesar de o FASB e o IASB incentivarem a utilização do método direto, não é frequente a apresentação da DFC por este método, com exceção de empresas da Austrália. Os preparadores reconhecem a utilidade do método direto, mas na prática, em sua maioria, adotam o método indireto, apesar das evidências de que os custos adicionais para elaborar a DFC pelo método direto não superam os benefícios.
Palavras chave: Demonstração dos Fluxos de Caixa. Método Direto. Método Indireto.
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