Estrutura de capital e ratings de crédito: evidências no mercado acionário brasileiro

Autores

  • Gustavo Henrique Dias Souza Universidade Federal de Minas Gerais
  • Larissa Queiroz de Melo Universidade Federal de Minas Gerais
  • Wagner Moura Lamounier Universidade Federal de Minas Gerais
  • Valéria Gama Fully Bressan Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.51320/rmc.v21i2.1111

Palavras-chave:

estrutura de capital; ratings de crédito; endividamento; trade-off estático.

Resumo

A estrutura de capital de uma firma deve ser considerada quando se faz a análise de sua probabilidade de falência e risco de insolvência. Nesse sentido, esta pesquisa objetivou avaliar a aplicabilidade da teoria do trade-off estático a partir da relação entre índices de endividamento e os determinantes da estrutura de capital das firmas. O problema retratado avalia a relação entre a estrutura de capital das firmas e a classificação de risco de crédito no mercado acionário brasileiro. Diferentemente, e como contribuição, o estudo considera a probabilidade de inadimplência das empresas a partir de proxies sobre os ratings de crédito dessas firmas. Metodologicamente, foram analisadas empresas de capital aberto listadas na B3 e os modelos foram operacionalizados por meio de um painel com estimação por Mínimos Quadrados Generalizados Factíveis (FGLS), no período de 2010 a 2017. As variáveis dependentes utilizadas foram os níveis de endividamento de curto prazo, de longo prazo e total. Os resultados indicaram relações significativas entre tamanho, rentabilidade e tangibilidade dos ativos em algum dos níveis de endividamento. A classificação de rating só foi significativa para explicar o endividamento total das firmas da amostra. Já a variável dummy (ser ou não classificada pelas agências de crédito) foi estatisticamente significativa para os três modelos. Assim, este estudo gera implicações que contribuem para: a teoria sobre estrutura de capital e sobre a influência dos ratings para esse tipo análise; e de forma prática para as empresas e gestores, a fim de utilizarem o rating como uma possível medida para a entendimento da estrutura de capital das firmas e de seus riscos de insolvência.

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Biografia do Autor

Gustavo Henrique Dias Souza, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestrando em Controladoria e Contabilidade pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Larissa Queiroz de Melo, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda em Controladoria e Contabilidade pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Wagner Moura Lamounier, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Economia pela Universidade Federal de Viçosa - UFV. É Professor Associado do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. 

Valéria Gama Fully Bressan, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa - UFV. Professora Associada do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

Souza, G. H. D., Melo, L. Q. de, Lamounier, W. M., & Bressan, V. G. F. (2020). Estrutura de capital e ratings de crédito: evidências no mercado acionário brasileiro. Revista Mineira De Contabilidade, 21(2), 21–32. https://doi.org/10.51320/rmc.v21i2.1111

Edição

Seção

Artigos científicos: