Revista Mineira de Contabilidade
https://revista.crcmg.org.br/rmc
<p>A Revista Mineira de Contabilidade (RMC) é um periódico técnico/científico com edição quadrimestral, mantido pelo Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG). Sua missão é divulgar a produção de conhecimentos científicos, técnicos e tecnológicos na área contábil.</p> <p><strong>Qualis CAPES: A4</strong></p>Conselho Regional de Contabilidade de Minas Geraispt-BRRevista Mineira de Contabilidade1806-5988<p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: </p> <p>a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença <em>Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International</em>, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Essa licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam a você o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.</p> <p>b) Não cabe aos autores compensação financeira a qualquer título, por artigos ou resenhas publicados na Revista Mineira de Contabilidade. </p> <p>c) Os conceitos expressos nos artigos publicados pela RMC são de inteira responsabilidade de seus autores. </p> <p class="MsoNormal"><em>Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional</em></p>PESQUISA CRÍTICA EM CONTABILIDADE
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1579
<p>Um importante desafio para pesquisadores em contabilidade no Brasil tem sido, nos últimos anos, reconhecer e delimitar a necessária pluralidade paradigmática do campo (Lourenço & Sauerbronn, 2016). Esses desafios advêm não apenas da predominância de perspectivas teóricas <em>mainstream</em> (Martins & Zanchet, 2009), da baixa reflexividade do campo (Homero Jr, 2017ª e 2017b) e da limitada diversidade curricular em termos de conteúdos epistêmicos e práticas pedagógicas (Silva & Nova, 2018).</p>Fernanda Filgueiras SauerbronnPaulo Homero JuniorMarcelo Castañeda de AraujoThauan Felipe Medeiros de CarvalhoJoão Paulo Resende de Lima
Copyright (c) 2023 Fernanda Filgueiras Sauerbronn, Paulo Homero Junior, Marcelo Castañeda de Araujo, Thauan Felipe Medeiros de Carvalho, João Paulo Resende de Lima
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2023-12-222023-12-2224341110.51320/rmc.v24i3.1579PERFIL DESEJADO DO CONTROLLER POR EMPRESAS BRASILEIRAS
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1447
<p>Partindo da ideia de que o Controller é um profissional tido como importante para a gestão das empresas, mas que carece de uma compreensão no que tange à sua atuação específica, e que esse profissional está em um mercado em ascensão dentro de um contexto de contínuas mudanças, o objetivo deste trabalho foi verificar qual é o perfil que as empresas no Brasil requerem do Controller na atualidade, em termos de competências e funções a serem exercidas. A pesquisa é de caráter descritivo, quali-quantitativo e documental, tendo utilizado 78 anúncios de vagas de Controller, com atuação no Brasil, coletados no LinkedIn em agosto de 2020. Os resultados mostram que as principais funções atribuídas ao Controller são: Elaboração de relatórios externos, Controle Interno, Estratégia financeira, Controle e gestão orçamentária, Gestão de recursos, Gestão de projetos e Aderência e conformidade à regulamentação. Já a respeito das principais competências necessárias ao cargo estão liderança, domínio de línguas estrangeiras, comunicação e relacionamento interpessoal. Adicionalmente, a reflexão sobre o perfil generalista e adaptável do Controller, ora estratégico ora operacional, a depender das configurações de cada empresa, é um ponto interessante para refutar argumentos como falta de consenso ou identidade na área. Ainda, tal discussão é útil tanto à preparação individual do profissional dessa área, quanto no que diz respeito à revisão na formação acadêmica por parte das instituições de ensino. Na prática, interessa às empresas melhor estruturar processos seletivos, deixando claras as características que se espera por parte desse profissional.</p>Gabriela de Oliveira VieiraSimone Alves da Costa
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2023-12-222023-12-22243132510.51320/rmc.v24i3.1447EFEITO DOS INVESTIDORES INSTITUCIONAIS NA QUALIDADE DOS LUCROS
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1455
<p>O estudo analisa se o fato de haver fundos de investimento ou de pensão dentre os maiores acionistas impacta na qualidade dos lucros das companhias listadas na bolsa brasileira. A amostra consiste em um conjunto de 648 observações, com aproximadamente 360 empresas. No qual, identificou-se as proxies para qualidade dos lucros junto à revisão de literatura e, posteriormente, utilizou-se testes para duas populações e regressões estimadas via MQO e estimadores para painel com o intuito de testar as hipóteses. Os testes foram realizados no software estatístico STATA® versão 14.0. Os resultados evidenciaram que empresas que possuem fundos de investimentos entre os maiores acionistas apresentam maior qualidade dos lucros. O mesmo não pôde ser observado para as empresas que possuem fundos de pensão entre seus maiores acionistas. O Brasil figura dentre os dez maiores mercados na indústria mundial de fundos de investimento. Além disso, é o país com maior volume de recursos em fundos de pensão fora da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE. Assim, estimula-se a investigação de como a participação acionária desses fundos se relaciona com a qualidade dos lucros das companhias brasileiras. Maior entendimento sobre os fundos de investimento e de pensão, que representam relevante participação no mercado de capitais brasileiro. As evidências da redução de accruals discricionários e gerenciamento de resultados indicam a melhor qualidade de gestão e menor risco para os pequenos investidores.</p>Francelio Arlindo de Souza CavalcanteFelipe Storch DamascenoEdvan Soares de Oliveira
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2023-12-222023-12-22243263910.51320/rmc.v24i3.1455ACIDENTE DE BRUMADINHO EM MINAS GERAIS
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1480
<p>Este estudo possui como objetivo analisar a reação sobre o preço dos ativos da Vale, pares nacionais e internacionais, em decorrência do desastre de Brumadinho-MG em 2019. Acompanhando a literatura apresentada por Campbell et al. (1997), MacKinlay (1997) e Kliger e Gurevich (2014), a pesquisa adota a Abordagem de Estudo de Eventos (ESA) para avaliar o efeito sobre o retorno diário do apreçamento das ações decorrentes das informações divulgadas em torno do evento de interesse. O estudo possui relevância para a literatura por trazer o efeito de um evento corporativo sobre as empresas do setor, também é relevante para os investidores perceberem os danos que um evento catastrófico causa sobre o preço dos ativos da companhia diretamente envolvida e seus pares, considerando os danos reputacionais à sua imagem. Os resultados da Vale indicam que, inicialmente, o evento apresentou retornos negativos significativos, os quais se ajustaram no decorrer do período com a chegada de novas informações. Nos seus pares nacionais foram observadas variações pós-evento, apesar de alguns retornos não serem significativos ao longo do período. Nos pares internacionais, os resultados tiveram movimentação inversa aos da Vale, com retornos favoráveis às companhias. As contribuições do estudo são verificar a reação do mercado e como o setor foi afetado pela catástrofe, diante de desastres corporativos, e auxiliar os investidores a interpretar incertezas, em termos de gerenciamento de carteiras, frente a uma queda ocasionada por eventos inesperados.</p>Rita de Cássia da SilvaClaudio Marcelo Edwards Barros
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2023-12-222023-12-22243405010.51320/rmc.v24i3.1480DESEMPENHO ESG E AGRESSIVIDADE FISCAL
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1501
<p>O objetivo geral do estudo foi analisar a relação entre o desempenho Environmental, Social and Governance (ESG) com a agressividade fiscal de empresas brasileiras do mercado de capitais. O universo do presente trabalho foi composto por todas as empresas não financeiras, listadas na B3, durante o período de 2010 a 2020. A amostra do estudo envolveu 78 empresas não financeiras listadas na B3, totalizando 858 observações. Visando mensurar a agressividade fiscal, utilizou-se da Book-Tax Difference (BTD) e para mensurar o desempenho ESG a pesquisa utilizou dimensões das vertentes ambiental, social e de governança em conjunto, bem como isoladamente. Foram mensuradas estatísticas descritivas, equações de regressão linear em painel e equações de regressão quantílica. De forma ampla, constatou-se diversas relações negativas e significativas entre as dimensões do desempenho ESG com a proxy BTD, revelando que empresas com o melhor desempenho ESG são menos agressivas fiscalmente. Assim, com esses achados, é possível avançar o conhecimento acadêmico, pois foi investigado de modo profundo uma proxy de agressividade fiscal inexplorada no contexto nacional. Além disso, de modo prático, os resultados sinalizam para os investidores e sociedade que empresas com destaque em práticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) possuem menor agressividade fiscal.</p>Alan Santos de OliveiraWenner Glaucio Lopes LucenaRenata Paes de Barros Camara
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2023-12-222023-12-22243516210.51320/rmc.v24i3.1501DESEMPENHO ESG, RISCO E A (IN)EXISTÊNCIA DO COMITÊ DE RISCO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1520
<p>O objetivo deste estudo é analisar a relação entre o desempenho ESG e o risco de mercado nas empresas brasileiras. Foram coletados dados nas bases Economática® e Refinitiv® de 73 empresas listadas na B3, totalizando 365 observações referentes ao período 2017 2021. Foram realizados estatística descritiva, análise de correlação, teste de diferença de médias Mann-Whitney, análise de correspondência múltipla (ACM) e os modelos foram estimados através dos Mínimos Quadrados Ordinários com coeficientes e erros padrões robustos à heterocedasticidade e Mínimos Quadrados Generalizados para dados em painel. A análise descritiva indica que as empresas possuem maior desempenho nos pilares social e de governança, se comparado ao pilar ambiental. Os resultados do teste de diferença de médias indicam que a existência do comitê de risco nas empresas implica em uma média superior de desempenho ESG, desempenho ambiental, social e de governança, quando comparadas àquelas que não possuem este órgão de assessoria ao conselho de administração. Quanto à ACM, observou-se associações entre um nível baixo de ESG para empresas que não possuem comitê de risco. Os resultados da análise de regressão apontam que o desempenho ESG e o desempenho social influenciam negativamente o risco de mercado. O estudo contribui para subsidiar as empresas, os agentes do mercado e a comunidade científica, ao concluir que, no mercado de capitais brasileiro, empresas preocupadas em manter um alto desempenho ESG tendem a assumir menor risco.</p>Alessandra Carvalho de VasconcelosFrancisca Yasmin de Aguiar GuedesDaniel Barboza GuimarãesFernanda Beatryz Rolim Tavares
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2023-12-222023-12-22243637810.51320/rmc.v24i3.1520CRIPTOMOEDAS
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1494
<p>Criptomoedas correspondem a um fenômeno recente que cresceu e ganhou relevância sob diversos aspectos. Empresas e indivíduos, por exemplo, estão investindo nelas e utilizando-as para receber e fazer pagamentos com mais intensidade. No campo educacional o tema se desenvolveu de forma rápida. Todavia, seu ensino encontra barreiras devido à complexidade que o envolve e à pouca clareza quanto aos seus aspectos técnicos, financeiros e sociais. Partindo da perspectiva educacional sobre o fenômeno, este estudo teve como objetivo conhecer a percepção que professores de Ciências Contábeis têm sobre a incorporação do assunto ‘criptomoedas’ aos conteúdos curriculares da graduação. A relevância, abrangência e crescimento do fenômeno no mundo dos negócios somados à pouca discussão sobre aspectos relacionados ao seu ensino despertou a atenção e motivou este estudo. Em termos metodológicos ele foi conduzido na forma de levantamento online, realizado com 136 professores de cursos de graduação em Ciências Contábeis brasileiros. Os dados foram coletados com aplicação de questionário com questões abertas e fechadas. As análises foram realizadas descritivamente e por análise de conteúdo. O principal resultado foi compreender que professores conhecem satisfatoriamente bem sobre o assunto e consideram- no relevante o suficiente para ser incorporado como parte do conteúdo curricular em disciplinas obrigatórias do campo de conhecimentos específicos da contabilidade. Em termos de implicações, da perspectiva da gestão pedagógica de cursos de Ciências Contábeis, este estudo pode, potencialmente, contribuir enquanto modelo de processo de investigação e geração informações para subsídio a decisões sobre o ‘se’ e o ‘como’ fenômenos contemporâneos podem ser incorporados nos currículos. </p>Marcelo Marchine FerreiraCristina HillenMaria Carolina Alecrim de OliveiraJohnatan Gabriel Tomaz Hoffmann
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2023-12-222023-12-22243798910.51320/rmc.v24i3.1494INFLUÊNCIAS DE FATORES PESSOAIS E ORGANIZACIONAIS NO ESTRESSE PERCEBIDO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1516
<p class="A-CORPODOTEXTO" style="margin: 0cm; line-height: normal; layout-grid-mode: char;">Este estudo tem como objetivo analisar as influências de fatores antecedentes (suporte organizacional, autoeficácia, identificação organizacional e identidade profissional) no estresse percebido dos professores de Ciências Contábeis das instituições de ensino público federais. Para tal, coletaram-se 81 respostas por meio de uma survey e os dados foram analisados por meio da técnica de equações estruturais. Evidenciou-se que o suporte organizacional influencia positivamente a identificação organizacional, e a autoeficácia influencia positivamente a identidade profissional dos docentes, mesmo em momentos de isolamento social. Apesar do suporte organizacional influenciar positivamente a identificação organizacional, ele foi indiferente em relação ao nível de estresse percebido. Da mesma forma, a autoeficácia do docente influenciou positivamente a identidade profissional, entretanto, não foi significativo em influenciar o estresse percebido. Essas evidências contribuem com a literatura e com as práticas institucionais de suporte organizacional das universidades federais, na formação dos docentes e na sua atenção à saúde psicológica.</p>Edicreia Andrade dos SantosElcídio Henriques QuiraqueJonatas Dutra SallaberryAntônio Zanin
Copyright (c) 2023 Edicreia Andrade dos Santos, Elcídio Henriques Quiraque, Jonatas Dutra Sallaberry, Antônio Zanin
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2023-12-222023-12-222439010210.51320/rmc.v24i3.1516Sumário
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1585
<p>.</p>Sumário e Foto de capa
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2023-12-222023-12-222431212REVISTA MINEIRA DE CONTABILIDADE
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1583
<p>Periodicidade quadrimestral<br>Volume 24, nº 3, Setembro/Outubro/Novembro/Dezembro de 2023<br>ISSN 2446-9114</p>Informações Editoriais
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2023-12-222023-12-2224322Palavra da Editora
https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1584
<p>“A vida é feita de ciclos. Quando um ciclo se encerra um outro se inicia”. Escutei essa frase algumas vezes ao longo da vida e confesso que não sei a autoria, mas começo com ela o editorial do volume 24, número 3, do 3° quadrimestre da Revista Mineira de Contabilidade (RMC) de 2023, para chamar a atenção sobre os encerramentos de alguns ciclos e o início de outros.</p>Profa. Dra. Nálbia de Araújo Santos
Copyright (c) 2023 Profa. Dra. Nálbia de Araújo Santos
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2023-12-222023-12-2224333