https://revista.crcmg.org.br/rmc/issue/feed Revista Mineira de Contabilidade 2024-01-05T17:22:13-03:00 Editora Nálbia Araújo Santos [email protected] Open Journal Systems <p>A Revista Mineira de Contabilidade (RMC) é um periódico técnico/científico com edição quadrimestral, mantido pelo Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG). Sua missão é divulgar a produção de conhecimentos científicos, técnicos e tecnológicos na área contábil.</p> <p><strong>Qualis CAPES: A4</strong></p> https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1584 Palavra da Editora 2023-12-22T16:57:28-03:00 Profa. Dra. Nálbia de Araújo Santos [email protected] <p>“A vida é feita de ciclos. Quando um ciclo se encerra um outro se inicia”. Escutei essa frase algumas vezes ao longo da vida e confesso que não sei a autoria, mas começo com ela o editorial do volume 24, número 3, do 3° quadrimestre da Revista Mineira de Contabilidade (RMC) de 2023, para chamar a atenção sobre os encerramentos de alguns ciclos e o início de outros.</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Profa. Dra. Nálbia de Araújo Santos https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1579 PESQUISA CRÍTICA EM CONTABILIDADE 2024-01-05T17:21:12-03:00 Fernanda Filgueiras Sauerbronn [email protected] Paulo Homero Junior [email protected] Marcelo Castañeda de Araujo [email protected] Thauan Felipe Medeiros de Carvalho [email protected] João Paulo Resende de Lima [email protected] <p>Um importante desafio para pesquisadores em contabilidade no Brasil tem sido, nos últimos anos, reconhecer e delimitar a necessária pluralidade paradigmática do campo (Lourenço &amp; Sauerbronn, 2016). Esses desafios advêm não apenas da predominância de perspectivas teóricas <em>mainstream</em> (Martins &amp; Zanchet, 2009), da baixa reflexividade do campo (Homero Jr, 2017ª e 2017b) e da limitada diversidade curricular em termos de conteúdos epistêmicos e práticas pedagógicas (Silva &amp; Nova, 2018).</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Fernanda Filgueiras Sauerbronn, Paulo Homero Junior, Marcelo Castañeda de Araujo, Thauan Felipe Medeiros de Carvalho, João Paulo Resende de Lima https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1447 PERFIL DESEJADO DO CONTROLLER POR EMPRESAS BRASILEIRAS 2024-01-05T17:22:13-03:00 Gabriela de Oliveira Vieira [email protected] Simone Alves da Costa [email protected] <p>Partindo da ideia de que o Controller é um profissional tido como importante para a gestão das empresas, mas que carece de uma compreensão no que tange à sua atuação específica, e que esse profissional está em um mercado em ascensão dentro de um contexto de contínuas mudanças, o objetivo deste trabalho foi verificar qual é o perfil que as empresas no Brasil requerem do Controller na atualidade, em termos de competências e funções a serem exercidas. A pesquisa é de caráter descritivo, quali-quantitativo e documental, tendo utilizado 78 anúncios de vagas de Controller, com atuação no Brasil, coletados no LinkedIn em agosto de 2020. Os resultados mostram que as principais funções atribuídas ao Controller são: Elaboração de relatórios externos, Controle Interno, Estratégia financeira, Controle e gestão orçamentária, Gestão de recursos, Gestão de projetos e Aderência e conformidade à regulamentação. Já a respeito das principais competências necessárias ao cargo estão liderança, domínio de línguas estrangeiras, comunicação e relacionamento interpessoal. Adicionalmente, a reflexão sobre o perfil generalista e adaptável do Controller, ora estratégico ora operacional, a depender das configurações de cada empresa, é um ponto interessante para refutar argumentos como falta de consenso ou identidade na área. Ainda, tal discussão é útil tanto à preparação individual do profissional dessa área, quanto no que diz respeito à revisão na formação acadêmica por parte das instituições de ensino. Na prática, interessa às empresas melhor estruturar processos seletivos, deixando claras as características que se espera por parte desse profissional.</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gabriela, Simone Alves da Costa https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1455 EFEITO DOS INVESTIDORES INSTITUCIONAIS NA QUALIDADE DOS LUCROS 2024-01-05T17:22:10-03:00 Francelio Arlindo de Souza Cavalcante [email protected] Felipe Storch Damasceno [email protected] Edvan Soares de Oliveira [email protected] <p>O estudo analisa se o fato de haver fundos de investimento ou de pensão dentre os maiores acionistas impacta na qualidade dos lucros das companhias listadas na bolsa brasileira. A amostra consiste em um conjunto de 648 observações, com aproximadamente 360 empresas. No qual, identificou-se as proxies para qualidade dos lucros junto à revisão de literatura e, posteriormente, utilizou-se testes para duas populações e regressões estimadas via MQO e estimadores para painel com o intuito de testar as hipóteses. Os testes foram realizados no software estatístico STATA® versão 14.0. Os resultados evidenciaram que empresas que possuem fundos de investimentos entre os maiores acionistas apresentam maior qualidade dos lucros. O mesmo não pôde ser observado para as empresas que possuem fundos de pensão entre seus maiores acionistas. O Brasil figura dentre os dez maiores mercados na indústria mundial de fundos de investimento. Além disso, é o país com maior volume de recursos em fundos de pensão fora da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE. Assim, estimula-se a investigação de como a participação acionária desses fundos se relaciona com a qualidade dos lucros das companhias brasileiras. Maior entendimento sobre os fundos de investimento e de pensão, que representam relevante participação no mercado de capitais brasileiro. As evidências da redução de accruals discricionários e gerenciamento de resultados indicam a melhor qualidade de gestão e menor risco para os pequenos investidores.</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Francelio Arlindo de Souza Cavalcante, Felipe Storch Damasceno, Edvan Soares de Oliveira https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1480 ACIDENTE DE BRUMADINHO EM MINAS GERAIS 2024-01-05T17:21:47-03:00 Rita de Cássia da Silva [email protected] Claudio Marcelo Edwards Barros [email protected] <p>Este estudo possui como objetivo analisar a reação sobre o preço dos ativos da Vale, pares nacionais e internacionais, em decorrência do desastre de Brumadinho-MG em 2019. Acompanhando a literatura apresentada por Campbell et al. (1997), MacKinlay (1997) e Kliger e Gurevich (2014), a pesquisa adota a Abordagem de Estudo de Eventos (ESA) para avaliar o efeito sobre o retorno diário do apreçamento das ações decorrentes das informações divulgadas em torno do evento de interesse. O estudo possui relevância para a literatura por trazer o efeito de um evento corporativo sobre as empresas do setor, também é relevante para os investidores perceberem os danos que um evento catastrófico causa sobre o preço dos ativos da companhia diretamente envolvida e seus pares, considerando os danos reputacionais à sua imagem. Os resultados da Vale indicam que, inicialmente, o evento apresentou retornos negativos significativos, os quais se ajustaram no decorrer do período com a chegada de novas informações. Nos seus pares nacionais foram observadas variações pós-evento, apesar de alguns retornos não serem significativos ao longo do período. Nos pares internacionais, os resultados tiveram movimentação inversa aos da Vale, com retornos favoráveis às companhias. As contribuições do estudo são verificar a reação do mercado e como o setor foi afetado pela catástrofe, diante de desastres corporativos, e auxiliar os investidores a interpretar incertezas, em termos de gerenciamento de carteiras, frente a uma queda ocasionada por eventos inesperados.</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Rita de Cássia da Silva, Claudio Marcelo Edwards Barros https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1501 DESEMPENHO ESG E AGRESSIVIDADE FISCAL 2024-01-05T17:21:24-03:00 Alan Santos de Oliveira [email protected] Wenner Glaucio Lopes Lucena [email protected] Renata Paes de Barros Camara [email protected] <p>O objetivo geral do estudo foi analisar a relação entre o desempenho Environmental, Social and Governance (ESG) com a agressividade fiscal de empresas brasileiras do mercado de capitais. O universo do presente trabalho foi composto por todas as empresas não financeiras, listadas na B3, durante o período de 2010 a 2020. A amostra do estudo envolveu 78 empresas não financeiras listadas na B3, totalizando 858 observações. Visando mensurar a agressividade fiscal, utilizou-se da Book-Tax Difference (BTD) e para mensurar o desempenho ESG a pesquisa utilizou dimensões das vertentes ambiental, social e de governança em conjunto, bem como isoladamente. Foram mensuradas estatísticas descritivas, equações de regressão linear em painel e equações de regressão quantílica. De forma ampla, constatou-se diversas relações negativas e significativas entre as dimensões do desempenho ESG com a proxy BTD, revelando que empresas com o melhor desempenho ESG são menos agressivas fiscalmente. Assim, com esses achados, é possível avançar o conhecimento acadêmico, pois foi investigado de modo profundo uma proxy de agressividade fiscal inexplorada no contexto nacional. Além disso, de modo prático, os resultados sinalizam para os investidores e sociedade que empresas com destaque em práticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) possuem menor agressividade fiscal.</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Alan Santos de Oliveira, Wenner Glaucio Lopes Lucena, Renata Paes https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1520 DESEMPENHO ESG, RISCO E A (IN)EXISTÊNCIA DO COMITÊ DE RISCO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS 2024-01-05T17:21:19-03:00 Alessandra Carvalho de Vasconcelos [email protected] Francisca Yasmin de Aguiar Guedes [email protected] Daniel Barboza Guimarães [email protected] Fernanda Beatryz Rolim Tavares [email protected] <p>O objetivo deste estudo é analisar a relação entre o desempenho ESG e o risco de mercado nas empresas brasileiras. Foram coletados dados nas bases Economática® e Refinitiv® de 73 empresas listadas na B3, totalizando 365 observações referentes ao período 2017 2021. Foram realizados estatística descritiva, análise de correlação, teste de diferença de médias Mann-Whitney, análise de correspondência múltipla (ACM) e os modelos foram estimados através dos Mínimos Quadrados Ordinários com coeficientes e erros padrões robustos à heterocedasticidade e Mínimos Quadrados Generalizados para dados em painel. A análise descritiva indica que as empresas possuem maior desempenho nos pilares social e de governança, se comparado ao pilar ambiental. Os resultados do teste de diferença de médias indicam que a existência do comitê de risco nas empresas implica em uma média superior de desempenho ESG, desempenho ambiental, social e de governança, quando comparadas àquelas que não possuem este órgão de assessoria ao conselho de administração. Quanto à ACM, observou-se associações entre um nível baixo de ESG para empresas que não possuem comitê de risco. Os resultados da análise de regressão apontam que o desempenho ESG e o desempenho social influenciam negativamente o risco de mercado. O estudo contribui para subsidiar as empresas, os agentes do mercado e a comunidade científica, ao concluir que, no mercado de capitais brasileiro, empresas preocupadas em manter um alto desempenho ESG tendem a assumir menor risco.</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Alessandra Carvalho de Vasconcelos, Francisca Yasmin de Aguiar Guedes, Daniel Barboza Guimarães, Fernanda Beatryz Rolim Tavares https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1494 CRIPTOMOEDAS 2024-01-05T17:21:27-03:00 Marcelo Marchine Ferreira [email protected] Cristina Hillen [email protected] Maria Carolina Alecrim de Oliveira [email protected] Johnatan Gabriel Tomaz Hoffmann [email protected] <p>Criptomoedas correspondem a um fenômeno recente que cresceu e ganhou relevância sob diversos aspectos. Empresas e indivíduos, por exemplo, estão investindo nelas e utilizando-as para receber e fazer pagamentos com mais intensidade. No campo educacional o tema se desenvolveu de forma rápida. Todavia, seu ensino encontra barreiras devido à complexidade que o envolve e à pouca clareza quanto aos seus aspectos técnicos, financeiros e sociais. Partindo da perspectiva educacional sobre o fenômeno, este estudo teve como objetivo conhecer a percepção que professores de Ciências Contábeis têm sobre a incorporação do assunto ‘criptomoedas’ aos conteúdos curriculares da graduação. A relevância, abrangência e crescimento do fenômeno no mundo dos negócios somados à pouca discussão sobre aspectos relacionados ao seu ensino despertou a atenção e motivou este estudo. Em termos metodológicos ele foi conduzido na forma de levantamento online, realizado com 136 professores de cursos de graduação em Ciências Contábeis brasileiros. Os dados foram coletados com aplicação de questionário com questões abertas e fechadas. As análises foram realizadas descritivamente e por análise de conteúdo. O principal resultado foi compreender que professores conhecem satisfatoriamente bem sobre o assunto e consideram- no relevante o suficiente para ser incorporado como parte do conteúdo curricular em disciplinas obrigatórias do campo de conhecimentos específicos da contabilidade. Em termos de implicações, da perspectiva da gestão pedagógica de cursos de Ciências Contábeis, este estudo pode, potencialmente, contribuir enquanto modelo de processo de investigação e geração informações para subsídio a decisões sobre o ‘se’ e o ‘como’ fenômenos contemporâneos podem ser incorporados nos currículos. </p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Marcelo Marchine Ferreira, Cristina Hillen, Maria Maria Carolina Alecrim de Oliveira, Johnatan Johnatan Gabriel Tomaz Hoffmann https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1516 INFLUÊNCIAS DE FATORES PESSOAIS E ORGANIZACIONAIS NO ESTRESSE PERCEBIDO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 2024-01-05T17:21:22-03:00 Edicreia Andrade dos Santos [email protected] Elcídio Henriques Quiraque [email protected] Jonatas Dutra Sallaberry [email protected] Antônio Zanin [email protected] <p class="A-CORPODOTEXTO" style="margin: 0cm; line-height: normal; layout-grid-mode: char;">Este estudo tem como objetivo analisar as influências de fatores antecedentes (suporte organizacional, autoeficácia, identificação organizacional e identidade profissional) no estresse percebido dos professores de Ciências Contábeis das instituições de ensino público federais. Para tal, coletaram-se 81 respostas por meio de uma survey e os dados foram analisados por meio da técnica de equações estruturais. Evidenciou-se que o suporte organizacional influencia positivamente a identificação organizacional, e a autoeficácia influencia positivamente a identidade profissional dos docentes, mesmo em momentos de isolamento social. Apesar do suporte organizacional influenciar positivamente a identificação organizacional, ele foi indiferente em relação ao nível de estresse percebido. Da mesma forma, a autoeficácia do docente influenciou positivamente a identidade profissional, entretanto, não foi significativo em influenciar o estresse percebido. Essas evidências contribuem com a literatura e com as práticas institucionais de suporte organizacional das universidades federais, na formação dos docentes e na sua atenção à saúde psicológica.</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Edicreia Andrade dos Santos, Elcídio Henriques Quiraque, Jonatas Dutra Sallaberry, Antônio Zanin https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1585 Sumário 2023-12-22T17:05:19-03:00 Sumário e Foto de capa [email protected] <p>.</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Sumário e Foto de capa https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/1583 REVISTA MINEIRA DE CONTABILIDADE 2023-12-22T16:55:45-03:00 Informações Editoriais [email protected] <p>Periodicidade quadrimestral<br>Volume 24, nº 3, Setembro/Outubro/Novembro/Dezembro de 2023<br>ISSN 2446-9114</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Informações Editoriais