@article{Lima Santos_2016, title={A convergência contabilística nos países lusófonos}, volume={1}, url={https://revista.crcmg.org.br/rmc/article/view/404}, abstractNote={<p align="left">Este trabalho tem como objectivo principal a identificação de linhas de convergência (e divergência) na contabilidade dos países de língua portuguesa, a partir da configuração das estruturas conceptuais para a contabilidade em cada um dos países, mesmo considerando a limitação que constituiu, quer a obtenção de documentos sobre a contabilidade nos países africanos (escassos em recursos económicos e com estruturas políticas recentes ou debilitadas pelos sucessivos conflitos), quer a complexidade dos normativos de alguns países e a natural actualização normativa. A análise limita-se às normas contabilísticas aplicáveis às sociedades não financeiras publicadas até ao final do ano de 2005; ficam de fora as normas aplicáveis às sociedades financeiras, (actividade bancária e seguradora), e as normas aplicáveis às instituições e às sociedades com actividades consideradas sectoriais. Para atingir aquele objectivo principal, além da introdução e das conclusões, o trabalho desenvolve-se por sete capítulos:</p><p align="left">– “O enquadramento social da contabilidade”.</p><p align="left">– “Objectivos da informação contabilística”.</p><p align="left">– “Características qualitativas da informação contabilística”.</p><p align="left">– “Princípios contabilísticos”.</p><p align="left">– “Classes de contas”.</p><p align="left">– “Demonstrações contabilísticas”.</p><p align="left">– “Critérios de valorização”.</p><p align="left">São diversos os argumentos que justificam a validade da realização deste trabalho:</p><p align="left">a) A afirmação internacional de um espaço geograficamente descontínuo, identificado pelo idioma comum.</p><p align="left">b) A importância do crescimento das relações comerciais entre os países de língua portuguesa, para a criação de sinergias políticas, económicas e sociais.</p><p align="left">c) A possibilidade de os países mais atrasados no processo de normalização contabilística poderem acompanhar, por via da identidade linguística, os países que participam na harmonização contabilística à escala mundial.</p><p align="left">d) A maior confiança dos investidores, motivada pela transparência e fiabilidade das contas das empresas apresentadas numa linguagem comum.</p><p align="left">e) A consolidação das realidades culturais, resultantes de uma convivência plurissecular, que confere identidade própria aos países de língua portuguesa.</p><p align="left">f) No plano mundial, o alicerce que constitui uma actuação conjunta cada vez mais significativa e influente.</p><p align="left">Espera-se, pois, que um trabalho desta natureza, para além da sua originalidade, firme contributos com base na utilidade de que o mesmo se possa vir a revestir nos domínios político, socioeconómico e cultural. Sabendo que a história está feita de exemplos de como microcontributos podem estimular macromudanças, espera- se que este estudo constitua um pequeno contributo no reforço dos laços entre os países lusófonos. Este trabalho apresenta a análise comparativa entre os países lusófonos e procura estabelecer linhas de aproximação, mas deixa perceber que existem, ainda, diferenças significativas ao nível dos conceitos e das práticas contabilísticas. As conclusões do mesmo determinam que, para além dogrande poder de influência dos governos, coexistem diversas soluções no que respeita: aos objectivos; às características qualitativas; aos pressupostos subjacentes, princípios contabilísticos e respectivas restrições; à utilização do códigos de contas; à configuração e estruturas de apresentação das demonstrações contabilísticas de apresentação obrigatória; e aos critérios de valorização.</p><p align="left"> </p><p align="left"> </p><p align="left"> </p>}, number={29}, journal={Revista Mineira de Contabilidade}, author={Lima Santos, Luís}, year={2016}, month={ago.}, pages={22–49} }